Nos últimos meses, tem ganhado destaque nas redes e em canais de notícias o chamado “vírus do Pix” — um golpe cibernético cada vez mais sofisticado que tem como alvo principal usuários de aplicativos bancários e de transferências via Pix. Embora o nome sugira um vírus tradicional, trata-se, na verdade, de um conjunto de técnicas maliciosas que combinam engenharia social, aplicativos falsos e softwares espiões para roubar dados bancários e realizar transações sem o conhecimento da vítima. Mas calma, que neste artigo vamos explicar tudo o que você precisa saber para se proteger. Confira!
Como funciona?
O golpe pode acontecer de várias formas, mas as mais comuns envolvem:
- Instalação de aplicativos falsos: o criminoso convence a vítima a baixar um aplicativo aparentemente legítimo (como leitores de QR Code, atualizações falsas de apps bancários ou jogos gratuitos). Esses aplicativos escondem um malware que monitora a atividade do celular.
- Espelhamento de tela ou controle remoto: alguns desses malwares têm capacidade de capturar a tela em tempo real ou até mesmo tomar o controle do aparelho, o que permite que os criminosos realizem transferências via Pix enquanto a vítima usa o celular normalmente.
- Captura de dados bancários e senhas: o vírus pode registrar tudo o que é digitado (inclusive senhas e códigos de autenticação), ou simular interfaces de apps bancários para enganar o usuário.
- Transferências automáticas: em alguns casos, o vírus consegue realizar uma transferência Pix automaticamente, assim que a vítima abre o app do banco, trocando, por exemplo, um QR Code legítimo por um do golpista.
Quem está mais vulnerável?
- Usuários de Android, que permitem a instalação de aplicativos fora da Play Store (fontes desconhecidas).
- Pessoas que clicam em links suspeitos enviados por SMS, WhatsApp ou e-mail.
- Quem não utiliza autenticação de dois fatores nos aplicativos bancários ou mantém o aparelho com sistemas desatualizados.
Como se proteger do “vírus do Pix”?
- Baixe apps apenas das lojas oficiais (Google Play, App Store).
- Nunca clique em links enviados por desconhecidos — mesmo que pareçam vir de instituições conhecidas.
- Ative a verificação em duas etapas em todos os aplicativos sensíveis.
- Mantenha o sistema operacional e os aplicativos atualizados.
- Use antivírus confiáveis em seu smartphone.
- Desconfie de QR Codes em locais aleatórios ou recebidos por mensagem.
- Fique atento a qualquer comportamento estranho do celular, como travamentos, mensagens automáticas ou alterações em apps bancários.
O que fazer se cair no golpe?
- Comunique imediatamente seu banco para tentar bloquear as transações.
- Registre um Boletim de Ocorrência (BO), preferencialmente na Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos da sua cidade.
- Restaure o celular para as configurações de fábrica e troque todas as senhas de serviços online acessados no aparelho.
- Se possível, procure suporte técnico especializado para garantir que o malware foi completamente removido.
Então, conseguiu que notar que se trata de uma ameaça real, mas que pode ser evitada com informação, atenção e boas práticas digitais? Em tempos de digitalização bancária acelerada, é essencial que cada usuário se torne também um agente da própria segurança.
Esse é mais um conteúdo desenvolvido pela Bcodex com intuito de passar informação de qualidade e agregadora. Para saber mais sobre o mundo das finanças não deixe de acompanhar nosso blog. Ademais, é claro, que aqui também dispomos de inúmeras soluções que você precisa conhecer, vem conferir!