É inegável que existe sistemas de créditos que são uma verdadeira mão na roda para todos. No entanto, quando o assunto é endividamento uma das principais causas é sem dúvida o rotativo do cartão.
Muitas pessoas recorrem a essa opção quando não conseguem pagar o valor total da fatura, mas acabam se surpreendendo com os altos juros cobrados. Tendo isso em mente, a seguir vamos explicar como ele funciona e por que é essencial evitá-lo para manter a saúde financeira. Veja!
O que é o crédito rotativo do cartão?
Quando o titular do cartão de crédito paga apenas o valor mínimo da fatura, ele ativa automaticamente um tipo de financiamento oferecido pela própria operadora. Nesse caso, o valor restante entra no crédito rotativo, que acumula juros até o pagamento total. Esse mecanismo pode parecer uma solução prática em momentos de aperto financeiro, mas os juros costumam ser altos e tornam a dívida rapidamente mais pesada.
Por exemplo, se a fatura é de R$ 1.000 e o titular paga só R$ 200, os R$ 800 restantes entram no crédito rotativo. No mês seguinte, além do novo gasto, o cliente precisará arcar com esse valor acrescido de juros, o que pode comprometer ainda mais o orçamento.
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Por que os juros são tão altos?
O crédito rotativo tem uma das taxas de juros mais elevadas do mercado. Segundo dados do Banco Central, os juros dessa modalidade podem ultrapassar 400% ao ano. Isso significa que uma dívida pequena pode se multiplicar rapidamente, tornando-se impagável para muitos consumidores.
Como funciona o pagamento do rotativo?
Desde 2017, as regras do crédito rotativo foram alteradas para reduzir o impacto do endividamento. Agora, o consumidor só pode permanecer no rotativo por até 30 dias. Em outras palavras, após esse prazo, o banco deve oferecer uma alternativa de parcelamento com juros menores ou exigir o pagamento total da dívida.
Principais riscos deste tipo de crédito
- Endividamento crescente: Como os juros são altos, a dívida pode dobrar em poucos meses.
- Comprometimento da renda: O valor mínimo da fatura continua aumentando, reduzindo a capacidade de pagamento.
- Nome negativado: Caso a dívida não seja paga, o consumidor pode ter seu nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito.
- Dificuldade para obter crédito: Com histórico de inadimplência, fica mais difícil conseguir empréstimos e financiamentos.
Alternativas para evitar o rotativo
- Pagar sempre o valor total da fatura: A melhor forma de evitar o crédito rotativo é se planejar para pagar a fatura integralmente.
- Parcelamento com juros menores: Caso não consiga pagar a fatura, entre em contato com o banco e negocie um parcelamento com juros reduzidos. Ou seja, assim a sua dor de cabeça será bem menor.
- Uso consciente do cartão: Evite compras desnecessárias e monitore seus gastos para não ultrapassar seu orçamento. Assim, você terá mais controle de suas finanças.
- Reservas financeiras: Manter uma reserva de emergência pode ajudar a evitar o uso do crédito rotativo em momentos de aperto. Apesar de você ser o tipo de pessoa organizada imprevistos podem acontecer, assim tenha uma quantia guardada para essas ocasiões.
O crédito rotativo do cartão de crédito pode parecer uma solução momentânea, mas, na verdade, é uma armadilha financeira perigosa. Os juros elevados podem transformar uma dívida pequena em um grande problema. Por isso, é fundamental evitar essa modalidade e buscar alternativas mais vantajosas para manter o equilíbrio financeiro.
Então, bem interessante como esse item que faz parte das nossas vidas, pode se tornar uma dor de cabeça se não for usado corretamente. Curtiu o conteúdo? Para acompanhar mais temas como esse basta ficar de olho em nosso blog. Além disso, não perca a chance de conhecer nossos produtos e soluções!