Principais golpes do PIX: Saiba como se proteger

Principais golpes do PIX: Saiba como se proteger

O PIX é sem dúvidas um marco no método de pagamentos do Brasil! Lançado pelo Banco Central em 2020, a função instantânea foi uma grande revolução no setor financeiro do Brasil. Através dela as transferências de dinheiro foram substituídas pela praticidade e sem custos, o que conquistou o coração de milhões de usuários em um curto período de tempo. 

No entanto, como qualquer tecnologia nova, a tecnologia também gerou oportunidades para a atuação de criminosos, que se aproveitam da falta de conhecimento de muitos usuários para aplicar golpes.

Por isso,  logo abaixo você verá os principais golpes envolvendo esse sistema que veio para ficar. Temos algumas dicas fundamentais para você se proteger dessas fraudes. Confira!

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1. Golpe do falso pagamento

Este é bastante comum e ocorre quando um criminoso se passa por um vendedor ou prestador de serviço e solicita que a vítima faça um pagamento via PIX. Após a transferência, o golpista alega que o pagamento não foi realizado e tenta enganar a vítima para que ela faça um novo envio de dinheiro.

Como se proteger:

  • Verifique sempre o comprovante de pagamento: Certifique-se de que a transferência foi concluída com sucesso e guarde o comprovante.
  • Use meios de comunicação oficiais: Sempre entre em contato com o vendedor ou prestador de serviço por meios oficiais, como número de telefone ou e-mail registrados, antes de realizar um pagamento.

2. Golpe do phishing via SMS ou WhatsApp

O phishing é uma técnica usada pelos golpistas para obter dados pessoais e financeiros das vítimas. No caso do PIX, os criminosos enviam mensagens fraudulentas por SMS ou WhatsApp, se passando por bancos ou outras instituições financeiras. Essas mensagens geralmente contêm links para sites falsos, que solicitam informações sensíveis, como número de chave PIX, senhas e outros dados bancários.

Como se proteger:

  • Não clique em links suspeitos: Não acesse links recebidos por SMS, e-mail ou mensagens de aplicativos, especialmente se não tiver certeza sobre a veracidade da mensagem.
  • Verifique a URL: Quando for acessar o site de uma instituição financeira, digite o endereço no navegador, em vez de clicar em links.
  • Ative a autenticação em dois fatores: A maioria dos bancos oferece a possibilidade de configurar a autenticação em dois fatores para uma camada extra de segurança.

3. Golpe do sequestro relâmpago

Esse é um dos mais temidos e ocorre quando criminosos sequestram a vítima e exigem uma transferência via PIX como pagamento para a liberação. Nesse caso, a vítima é forçada a realizar o pagamento de uma quantia em dinheiro imediatamente, sem poder verificar a veracidade da situação.

Como se proteger:

  • Mantenha a calma: Se você estiver em uma situação de sequestro, evite fazer movimentos bruscos que possam alertar o criminoso. Tente lembrar detalhes importantes (como características do veículo, do local, entre outros).
  • Alertar familiares e autoridades: Sempre que possível, avise um amigo, familiar ou qualquer outra pessoa de sua confiança para que medidas de ajuda possam ser tomadas.

4. Golpe do “falso empréstimo”

Aqui o criminoso se apresenta como um intermediário de uma instituição financeira e oferece empréstimos rápidos e fáceis com condições muito vantajosas. Ou seja, para garantir o suposto empréstimo, a vítima é orientada a fazer um pagamento antecipado via PIX, o que nunca resulta na liberação do valor prometido.

Como se proteger:

  • Desconfie de propostas vantajosas demais: Nenhuma instituição séria pede pagamento adiantado para liberar um empréstimo.
  • Pesquise sobre a empresa: Verifique a reputação da instituição financeira antes de tomar qualquer ação. Consulte sites de reclamações e consulte se há alguma informação de que a empresa seja realmente confiável.

5. Golpe do “amigo” ou “parente” em apuros

Neste caso, os golpistas se passam por um amigo ou parente da vítima e afirmam estar em apuros, precisando de dinheiro urgente. Eles entram em contato via telefone, redes sociais ou WhatsApp e pedem que a vítima faça uma transferência via PIX. Como o criminoso tem acesso a informações pessoais da vítima ou de seus familiares, a abordagem é mais convincente.

Como se proteger:

  • Confirme a identidade do solicitante: Sempre ligue diretamente para o suposto amigo ou parente para confirmar a situação antes de realizar qualquer pagamento.
  • Cuidado com os dados compartilhados nas redes sociais: Mantenha a privacidade de suas informações pessoais nas redes sociais, evitando dar detalhes que possam ser usados por criminosos para se passar por você ou alguém da sua família.

6. Golpe do “produto ou serviço não entregue”

É cometido por vendedores fraudulentos que anunciam produtos ou serviços em plataformas de compra e venda online. Após a vítima fazer o pagamento via PIX, o golpista desaparece, e o produto ou serviço nunca é entregue.

Como se proteger:

  • Pesquise sobre o vendedor: Verifique a reputação do vendedor antes de realizar a compra, especialmente em plataformas de comércio eletrônico.
  • Prefira pagar por plataformas seguras: Sempre que possível, utilize plataformas que oferecem alguma proteção ao comprador, como aquelas que retêm o pagamento até que o produto seja entregue.

E aí, é surpreendente a quantidade de golpes que existem envolvendo a modalidade, não é mesmo? Ela é uma ferramenta extremamente útil, mas também pode ser um alvo para golpistas. Portanto, antes de tudo, é fundamental que você fique atento e tome medidas de segurança para evitar cair em fraudes. Em outras palavras, sempre desconfie de ofertas muito vantajosas, verifique a identidade de quem solicita transferências e, acima de tudo, nunca compartilhe seus dados bancários com desconhecidos.

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